Chalé dos Filhos de Atena

Olho para minha irmãzinha que acabara de entrar no chalé e tinha a mesma espresão que eu quando acordei - uma mistura de espanto,felicidade e surpresa,é assim que posso descrever a idéia de ver minha mãe.
-Oi Carol.
Olho para Atena e esperp ela falar.

Confesso que fiquei triste quando minha mãe disse que não poderia me visitar frequentemente. Sempre fui muito emocional, mas não fazia ideia que ficaria tão abalada com aquela visita. Ao pensar que ela poderia ter vindo nos visitar só para nos cuidar, já fiquei muito melhor. Atena era apenas uma imagem de uma mãe que ficaria muitas eras longe de mim antigamente, mas depois de vê-la no chalé pela primeira vez, refleti que ela não era só uma deusa, era minha mãe.
- Estou tão feliz em vê-la, de verdade. Sinto muito que você não possa ficar mais tempo, mãe. Mas eu prometo crescer aqui no acampamento. Você terá orgulho de mim.
Seguro meu colar de coruja com mais força, meu pai havia me dado antes da minha fuga. Olhei para Carter, que dava um leve sorriso para mim. Minha mãe tinha um olhar de aprovação que fez correr uma sensação de alívio e paz dentro de mim.

Olho para minha mãe e digo.
-Concordo com minha irmã,e juro que farei tudo que puder para dar-lhe orgulho.
Faço mensão a um abraço mas paro pois lembrai que deveria manter o respeito.

Entro no chalé e me deito para tirar uma soneca.

Entro no chalé dos filhos de Atena, e encontro poucos irmão desenhando, fazendo projetos ou lendo. Vou até onde os livros se acumulam, e procuro um que seja de meu agrado. Muitos antigos e com algumas escrituras eu opto por um que nunca havia ouvido falar. Quando começo a ler, aquele livro quase me puxa pra dentro da história, me sento na minha cama, jogo meu coelho para o lado e me encosto no travesseiro com as pernas debaixo do cobertor. Fico lendo meu livro, sem notar o tempo passar.

Entro no chalé vejo minha irmã lendo vou até ela e comprimento-a.Vou até minha cama e me deito um pouco Para ler e fazer uns planos.

Respono ao cumprimento do meu irmão Carter com um abraço, pois eu ainda me sentia abalada pela conversa que tivemos com nossa mãe. E Carter estava sendo muito carinhoso comigo, eu o via como um irmão conhecido a muito tempo. Me deito depois de terminar de ler e durmo.

Entrei no chalé de cabeça baixa, vou até a minha cama, que deixei arrumada pela manhã e encontro uma carta jogada junto aos travesseiros. Num papel branco meio amarelado, e com cheiro doce, me lembrava néctar. Lembrei dos campos de Morango que aromatizavam e se harmonizavam com o cheiro da mata do acampamento.


Amasso a carta, e a jogo no lixo. Com vontade teria jogado no fogo das forjas de Hefesto, mas não poderia. Não tenho raiva da minha família, mas odio do que fizeram comigo. Não me contar a verdade foi pedir demais, então fugi de casa. O pior é que sei que isso me encomodaria por anos. Então queria apagá-los da memória. Me sentei na cama, e comecei a ler algumas páginas do livro que estava em cima das cobertas.

Eu entro no chalé, com o pensamento de que eu havia feito 15 anos a alguns dias. Deito na minha cama, e imagino todas as estrelas em movimento por cima da minha cabeça. Acabo dormindo com um livro no colo. Sonho com a lua se aproximando de mim, um feixe passa por trás dela, e dá a volta, como se fosse um cometa em movimento. Quando eu vejo, o céu mai negro ainda, deixa cair bilhares de estrelas e a lua começa a dar giros. Eu corro pelo gramado molhado do sereno escapando da chuva de estrelas, mas o cometa que fez a volta na lua passa por cima de minha cabeça, e eu me desequilibro e caio pelo gramado que começa a me engolir, e eu sem poder gritar. O cometa para onde eu estou e tenta me puxar com sua cauda que se esvai em brilho.

Fiquei esperado que minha mãe tivesse vindo me visitar no meu aniversário, mas já que ela não havia aparecido, eu também decidi que não ficaria sentada cabisbaixa. Então me sentei na cama e comecei a ler meu livro. Só que não estamos mais no dia do meu aniversário, então a história é outra. Eu entrei no chalé, e encontrei pouquissimos irmãos, posso dizer que eram 2, ou 3 irmãos. Dei uma olhada para eles, e sntei no meu beliche. Meus livros colocados de lado, e minhas cobertas dobradas nos pés do colchão, sencronizavam-se com o res do quarto, que era todo arrumado e cheio de filhos de Atena. Peguei um livro, e sentada na cama comecei a ler, mas fechei-o logo depois. Peguei no sono.