Missão de Ioane

por **Nêmesis** Sex Jun 17, 2011 12:16 pm

Há alguns dias um bando de gárgulas invadiu o Olimpo e ao saírem roubaram o meu colar, eu não me importaria tanto se o colar em si não fosse basicamente à fonte de meu poder. Eu preciso dele de volta! As gárgulas moram em um castelo abandonado nos arredores de Seattle, ninguém sabe muita coisa sobre o lugar já que elas não permitem que pessoas e ate mesmo deuses cheguem perto do local.

Sua missão: Entre no castelo das gárgulas e recupere meu colar, mas cuidado herói, as criaturas que ali vivem são extremamente ardilosas e hostis, entrar não vai ser fácil e sair vai ser praticamente impossível.

Boa Sorte.

por **Ioane** Sex Jun 17, 2011 12:31 pm

Após receber a transmissão por mensagem de íris de Afrodite, pedindo socorro, decidi ajudá-la. Fui à Casa Grande e deixei Quíron e Dionísio informados sobre isso. O deus do vinho não pareceu se importar muito – o que não me surpreendeu –, mas Quíron insistiu que eu estava ali há pouco tempo e não seria sensato me deixar encarar uma missão como aquela. Eu, como bom cínico que sou, implorei-lhe de joelhos. A coisa que eu mais queria é testar minhas habilidades e se eu não podia mostrar a minha mãe meus talentos em uma missão a seu nome, que fosse em nome a Afrodite – deusa cuja simpatia eu adquirira.
– Por favor, Quíron. Eu prometo que volto vivo.
– Não é você quem vai escolher se vai morrer por lá ou não – retrucou ele. – E vocês não conhece as gárgulas. São seres hostis. Vão querer te reprimir logo de cara.
– Mas o que adianta eu ficar aqui no acampamento? Eu quero entrar em ação.
– Eu sei como é isso, meu jovem. Mas você tem muito que aprender antes de sair numa missão.
Fechei a cara. Minhas esperanças tinha ido por água abaixo.
– Poxa, eu só queria uma chance para mostrar a Atena que posso ser um bom filho.
Então dei as costas para ele e comecei a me retirar do cômodo. Quando encostei a mão na maçaneta ouvi um suspiro.
– O.k., Ioane. Pode preparar suas coisas que você vai pra essa missão. Mas só um aviso – ninguém vai ir te buscar no submundo, certo? – Assenti, feliz. – E pelo menos deixe-me te oferecer a cortesia do acampamento e chamar Argos para que ele te leve de táxi até Seattle.
– Legal.
– A partir daí, você estará sozinho. Não se esqueça de levar dracmas de ouro para se comunicar conosco caso aconteça alguma coisa.
Assenti e saí do cômodo, esbaldando de euforia. Corri até meu chalé e comecei a arrumar minhas coisas na minha bolsa – só o necessário.

por **Nêmesis** Sex Jun 17, 2011 12:45 pm

Enquanto você arruma suas coisas uma Pitty¹ lhe observa de longe, as gárgulas sabiam a importância do colar que roubaram e já haviam previsto que alguém iria tentar recuperá-lo. A Pitty volta voando para suas senhoras com a intenção de lhes contar sobre o pequeno herói que logo estaria chegando ao castelo.
Ao saberem sobre isso as gárgulas riem histéricas.
- Um mero campista tentando se infiltrar em nosso castelo? Não sobreviverá mais que alguns segundos! - Afirma divertida uma delas.
- Que venha o herói... - Comenta outra sorrindo cruelmente enquanto girava uma adaga na mão. - Estaremos esperando ansiosamente por isso! - Fala debochada após lançar a adaga em direção a um boneco.
A adaga atravessa a cabeça do alvo.

¹ = Pittys são pequenos demônios

por **Ioane** Sex Jun 17, 2011 5:33 pm

Entrementes ocorria essa conversa entre as gárgulas sem que eu tenha a mínima ideia de seus planos ou da Pitty, percorria Nova Iorque na van de Argos, só os dois. Quíron tinha decidido comprar uma passagem de avião para evitar dias de viagem até Seattle. Lá estava eu no carro com o cara cheio de olhos. Em nenhum momento na viagem olhei para ele, receoso. De quê? Receoso de cruzar com um de seus olhares.
A viagem ocorreu tranquila e foi bem rápida, já que nenhum de nós abria a boa e eu me contentava a observar os rostos das pessoas que andavam pelas ruas de metrópole. Em algum tempo Argos manobrava a van para estacioná-la num canto onde pudesse sair facilmente depois.
– Garoto, toma cuidado.
– Valeu – respondi sem saber para que olho olhar.
– As gárgulas tem comportamento improvável, então.... vê se não se mata, o.k.?
Queria saber que diferença faria para ele, mas em vez disso outra pergunta me veio à cabeça:
– Como é que eles não veem – disse apontando para os humanos a nossa volta – seus... bem, seus olhos?
– Se chama Névoa. Distorce sua visão. Ainda assim há alguns que podem ver.
– O.k. Então... valeu pela carona, hein.
– É meu trabalho.
Então ele ergueu as sobrancelhas e entrou novamente na van. Fiquei olhando enquanto ele reassumia o caminho de volta ao acampamento, indo para o ninho de segurança. Peguei minha passagem na bolsa e fui fazer check in.
Havia muita gente no aeroporto. Por sorte eu já estava acostumado a fazer voos sozinho, e o aeroporto de Nova Iorque eu conhecia como a palma da minha mão. Fiz todo o necessário e pus-me na fila para embarcar.
Meia-hora depois eu estava dentro do avião, sentando na janela, com um garoto meio “emo”ao meu lado, alienado em seu MP4.

Nem sei quantas horas depois eu cheguei, só me lembro que dormi a viagem toda e acordei quando o avião estava aterrissando, com o emo roncando, com a cabeça no meu ombro. Acordei-o e informei que já tínhamos chegado. Ele se desculpou e foi saindo.
Ao sair do aeroporto dei de cara com uma grande cidade. Eu não a conhecia – bem, tinha vindo ali com seis anos mais agora, onze anos mais tarde, não tinha nenhuma lembrança dali – e teria que me virar para encontrar o tal castelo das gárgulas. Eu não sabia nenhuma informação sobre a localidade do quartel delas, mas talvez deparasse com um humano com a capacidade de ver através da névoa e soubesse ou com um monstro que poderia me dar uma informação de boa sem querer me matar – enfim, sem chances.

por **Nêmesis** Sex Jun 17, 2011 8:08 pm

A cidade esta chuvosa e nublada foi realmente um milagre que o avião tenha pousado em segurança, grandes rajadas de vento jogam as pessoas de um lado ao outro, entretanto elas não parecem reparar isso e continuam com seus afazeres como se nada estivesse acontecendo.
No meio do aeroporto um dos ventos de Éolo observa toda a bagunça que esta fazendo dando risada, enquanto a alguns metros de distancia uma garota encolhida em baixo da mesa olha para tudo desesperada. Ela tentava sair debaixo da mesa, mas sempre que fazia isso o Ar ao redor da mesa a cortava fazendo o Vento rir ainda mais. No meio de uma de suas risadas histéricas o Vento reparou em você e sorriu debochado, ele sabia que você precisava da garota por ela poder ver através da nevoa e iria fazer o possível para que você não conseguisse o que queria.

por **Ioane** Sex Jun 17, 2011 8:25 pm

Enfim, qual era a dele? Por que não ia deixar que eu chegasse até ela? O malfeitor estava lá, e mesmo que difícil de imaginar, podia ver seu rosto forjado no vento. E ele ria.
– Pode ir para outro lugar? – gritei para o vento.
Ele não respondeu. Óbvio, aquele nem era Éolo, só um vento que se rebelou contra ele. Só tinha uma coisa a fazer – tentar enganá-lo.
Peguei meu boné da invisibilidade dos Yankees e pus na cabeça. Olhei para cima a tempo de ver o vento ficar com expressão de desentendido.
Comecei a caminhar da única forma possível – me protegendo atrás de carros, placas e postes. Tentava chegar até a garota, mas ela parecia tão assustada com minha tentativa de aproximação quanto com aquele vento bobalhão.

por **Nêmesis** Sex Jun 17, 2011 8:44 pm

O Vento ao perceber que você sumira foi para perto da garota e aumentou a força do vento ali, portanto se você chegasse a menos de 2 metros do local seria facilmente cortado em mais de mil pedaços. De dentro de uma loja próxima surgiram duas harpias que logo foram parar perto do Vento.

- As gárgulas me avisaram que você apareceria por aqui semideus, elas não pareciam muito felizes com sua chegada, apesar de uma ou outra estar se divertindo bastante com isso. -O vento intensificou as rajadas de vento, se aquilo continuasse seu boné sairia voando, revelando sua posição.

por **Ioane** Sex Jun 17, 2011 9:12 pm

Ao ouvir aquilo meu coração foi a mil. Fiquei imóvel, pensando no que fazer. Meu primeiro instinto foi desembainhar minha Espada Normal, pois caso algo acontecesse eu teria que me defender até ser morto. Fiquei com pena da garota ali debaixo da mesa, mas no momento não podia fazer nada. E o vento, àquela altura, já fazia meu boné da invisibilidade gingar para frente e para trás, ameaçando escapulir a qualquer momento. Sem saber o que fazer, rasguei uma tira vertical da minha camisa, deixando-a completamente aberta na frente, e amarrei minha cabeça com aquele pedaço de tecido, para evitar que meu boné saísse voando (Já era minha camisa novinha do acampamento). Fiquei pensando no que fazer em relação ao vento. Nada me vinha à cabeça. Poderia eu fazê-lo cessar? Se eu me comunicasse com Éolo, poderia pedir para ele tranquilizar sua “brisinha” que estava me atrapalhando? Só tentando eu poderia saber. Minha grande ideia foi me comunicar com Atena e pedir para que ela comunicasse Éolo do seu vento desordeiro. Problema – a fonte de água mais próxima ficava há uns cinquenta metros, e bem onde o vento estava rasgando – literalmente. Então, mesmo sem saber se podia funcionar ou não, tentei telepatia. Se funcionava no X Men Evolution talvez funcionasse comigo.
Mãe, por favor, preciso de sua ajuda. Aqui é o Ioane. Estou com um probleminha com um vento enfurecido e seria bem legal se você conseguisse falar com Éolo e pedir para ele dar um fim nisso. Agradeço já. Beijos.
Sinceramente, me senti um otário. E não sei por que mas eu não tinha tanta certeza se funcionaria.
Fão muito súbita a maneira com que se materializou a ideia em minha mente. De repente um milésimo de esperanças começou a renascer. Não perdi tempo. Peguei uma pedra de tamanho médio que achei no chão, bem na calçada, e me concentrei. Meu plano era o seguinte – eu jogaria pedras nas harpias fazendo-as pensar que eram pedras lançadas pela força do vento, então fazendo-as discutir com ele. Talvez com isso eu faria com que eles fossem brigar em outro canto e com que eu fosse até a garota.

por **Nêmesis** Dom Jun 19, 2011 2:33 pm

As harpias começam a ficar irritadas com as pedras que estão sendo atiradas em sua direção, e logo já estão discutindo com o Vento, tentando faze-lo parar com toda aquela ventania.

- Não, eu não vou parar! - O Vento responde grosseiro e irritado.

- Você vai sim! - Exclama uma das harpias raivosas antes de se jogar em cima do Vento.

A outra harpia tenta separá-los e nesse meio tempo a ventania para e a garota fica desprotegida.

por **Ioane** Dom Jun 19, 2011 4:10 pm

Espero para ver se ela vai sair debaixo da mesa correndo.

por **Phobos** Sex Set 09, 2011 7:29 pm

Missão cancelada devido à mais de 48 horas de inatividade.

por Conteúdo patrocinado

Missão de Ioane

Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane

Re: Missão de Ioane